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01-04-2003

Orçamento e opções do Plano de Actividades aprovados por maioria


Anadia

Anadia Orçamento e opções do Plano de Actividades aprovados por maioria - PS optou pela abstenção Catarina Cerca O Orçamento e as Opções do Plano de Actividades da Câmara Municipal de Anadia, para o ano de 2002, bem como a Conta de Gerência e Relatório de Actividades da autarquia, relativos ao ano de 2001, foram aprovados, por maioria, com a abstenção da bancada do Partido Socialista (apenas o autarca de Mogofores, Pedro Salgado, eleito pelas listas socialistas, votou favoravelmente estes pontos), na última Assembleia Municipal, realizada na passada terça-feira, dia 23 de Abril. Documentos que o PS considerou ficarem aquém das expectativas, apesar de acreditarem terem sido elaborados de boa fé. Estratégia política Para Litério Marques, o Orçamento que ascende a 23.358.810 euros e Plano de Actividades “são bons” e “realistas”, até porque, na sua opinião, “revelam a estratégia política e de investimento para o concelho”, em áreas como a rede viária (2.841.850,30 euros), o desporto (4.904.679,70 euros), a cultura (8.914.516,01 euros), a educação (1.021.413,41 euros) e o saneamento (4.447.780,86 euros). Áreas que serão privilegiadas, ao longo de 2002, e onde sobressaem algumas infra-estruturas de avultado investimento cujas obras estão em conclusão, a iniciar ou com projectos em via de aprovação, como acontece com o Museu do Vinho, as Piscinas Municipais e o Complexo Desportivo (campos de ténis e futsal), a Biblioteca e o novo Mercado Municipal. Um orçamento (ainda que inferior ao do último ano) e um Plano de Actividades que representam, de acordo com o edil “a continuidade do trabalho iniciado no anterior mandato”, mas que o PS não vê com bons olhos, tanto mais que defende existirem faltas em matéria de explicações complementares de suporte a algumas rubricas, existindo rubricas apresentadas vagas de conteúdo e com dotações orçamentais insuficientes. “Não pode haver cultura sem educação” Isso mesmo foi alertado pelo deputado José Coelho (PS), considerando que, comparativamente a áreas como a educação a cultura, a vertente social fora dotada com “verbas exíguas” (113.227,12 euros). Uma situação que, como avançou “sem condições mínimas no ambiente social não vai ser possível fazer o que quer que seja”, até porque “não pode haver cultura sem educação”, recordando ainda o muito que falta fazer em matéria de ensino pré-primário e primário. O deputado rosa apenas se congratularia por ver a Extensão de Saúde de Mogofores contemplada no Plano de Actividades com (99.759,58 euros). Um indicador de que esta obra, há tantos anos reclamada pela população e pelo autarca Pedro Salgado deverá tornar-se uma realidade nos próximos anos. Por seu turno, também o deputado da bancada socialista, Acácio Maçãs, acabaria por ser bastante persistente em saber os prazos para as conclusões de obras em curso como: Museu do Vinho, Piscinas, Campos de Ténis, Campo de Futsal e Zona Industrial de Amoreira da Gândara. Questões que “irritaram” o edil anadiense que sublinhou que as mesmas têm um programa e cadernos de encargo e prazos definidos, acrescentando ainda que a “pressa é inimiga da qualidade”. Acácio Maçãs seria ainda bastante crítico em relação às despesas com o pessoal, matéria onde a Câmara irá gastar cerca de 50% do orçamento das receitas. Uma situação que considerou “chocante” tal como os gastos (cerca de 40 mil contos), destinados ao pagamento de horas extraordinárias, enquanto que para as freguesias não vão mais do que quatro mil contos. Acácio Maçãs questionaria mesmo “como se pode ajudar a desenvolver as freguesias com quatro mil contos”. Uma questão reforçada ainda pelo deputado socialista Vasco Mendes, para quem os presidentes de Junta vão continuar a ser “pobres pedintes”, que andam “amarradinhos curtos”, sempre dependentes da boa vontade da edilidade anadiense. “O orçamento não é explícito” Também o líder da bancada do CDS/PP, José Cruz, teceu algumas críticas em relação aos documentos, nomeadamente que “o programa referente à habitação social, ficou na gaveta”, “o orçamento não é explícito face às verbas a distribuir pelas Juntas de Freguesia, ficando esta distribuição ao belo prazer de quem dispõe do dinheiro”, “o orçamento tem um valor inferior ao de 2001 e ao de 2000, afastando o concelho do padrão de desenvolvimento dos concelhos limítrofes”, pelo que o OPA deveria, no seu entender, ser “arrojado e previsse um acréscimo de 15%”. No entanto, o deputado Popular acabaria por votar favoravelmente, até porque, como explicou, é necessário ter em conta “a actual conjuntura económica do país” e, por outro lado, “o presidente da edilidade está disposto a desenvolver todos os esforços no sentido de imprimir o ritmo necessário para que o concelho atinja o patamar que lhe é merecido na grelha do progresso e desenvolvimento”. Apesar de se ter prolongado para bem perto da 1 hora da madrugada, aquela sessão ordinária da Assembleia Municipal de Anadia serviu ainda aprovar mais quatro pontos da ordem de trabalhos, nomeadamente, designar o deputado Fernando Morais da Silva (PSD) para integrar a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Anadia, aceitar o pedido de suspensão das funções de deputado, pelo período de 180 dias, solicitado pelo deputado Adelino Ferreira Silva (CDS/PP) que passará a ser substituído por Manuel Augusto Matos da Silva (de Tamengos), autorizar a Câmara a aderir à Agência de Desenvolvimento Regional para o Sistema de Informação da Região Centro, que poderá vir a ter a sua sede na Curia, e aprovar o Relatório e Contas dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Anadia, relativos ao ano de 2001. CAIXA Felicitações ao deputado da nação - COM FOTO Depois de ser dado a conhecer pela presidente da Mesa da AM, Lídia Oliveira, que o deputado laranja, José Manuel Ribeiro, fora eleito, para integrar a bancada Social Democrata, na Assembleia da República, (o que quase não gerou cumprimentos, mantendo-se na sala um silêncio quase sepulcral), a bancada socialista “ganhou pontos” ao não deixar passar este facto em branco. O deputado Augusto Condesso para além de felicitar José Manuel Ribeiro “pelo alto cargo que vai desempenhar a bem do concelho e da nação”, lamentou que a AM não se tenha manifestado, de uma forma mais afectuosa, até porque, como considerou, se trata de um motivo para os anadienses estarem “contentes e orgulhosos”. Dignificar a memória do soldado Manuel Ribeiro O causídico anadiense não deixaria ainda passar em branco o facto da Rua e Praceta que recordam o (soldado) Manuel Ribeiro se encontrarem votadas ao mais completo abandono. Na realidade, há vários meses que tanto a placa toponímica como a inscrição do monumento aquele combatente, natural da freguesia da Moita, foram vandalizadas. Assim, pela “necessidade de honrar” a memória de Manuel Ribeiro, solicitou que a edilidade, com a maior brevidade, proceda à reparação do monumento e placa, ao que o autarca confirmou já terem sido tomadas “todas as diligências” no sentido de proceder à reposição das mesmas. No entanto, lá foi recordando que o autor da destruição (um anadiense que sofre de perturbações psíquicas) poderá voltar a fazer o mesmo, logo que as novas placas lá sejam colocadas. Mesmo assim, garantiu, que é necessário correr o risco e repor as placas. (3 Mai / 11:24)

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